Uma criança criou o Dia Roxo, você sabia?



Você conhece a história do Dia Roxo?

A data de hoje foi escolhida em 2008, pela canadense de apenas 9 anos, Cassidy Megan com o apoio da Associação de Epilepsia da Nova Escócia, para ser comemorado o dia de conscientização da epilepsia, para mostrar ao mundo, que os portadores dessa síndrome não estão sozinhos.

E sabe porque ela escolheu a cor roxa? Pela flor de lavanda, que é roxa e associada com a solidão, representando assim, os sentimentos de isolamento que muitas pessoas com epilepsia sentem. (triste né??)

"A epilepsia é uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou alterações metabólicas". (LBE, 

As crises epiléticas podem durar segundos ou minutos, onde uma parte do cérebro emite "sinais elétricos incorretos", podendo originar as crises.

As crises podem ser acompanhadas por contrações musculares, mordedura da língua, salivação em excesso, movimentos involuntários do corpo (o indivíduo não tem controle), percepção visual ou auditiva estranha e alterações de memória. Pode ou não ter perda da consciência. 

Se você presenciar alguém tendo crise convulsiva, pode ajudar com as seguintes medidas:

- Colocar algo macio embaixo da cabeça da pessoa, tipo uma almofada ou um agasalho (se estiver na rua), pois com os movimentos involuntários do corpo, o indivíduo pode bater a cabeça no chão e se machucar.

- Vire a pessoa de lado, para a saliva escorrer pelo canto da boca e facilitar a respiração. Durante a crise há um aumento da produção de saliva e a pessoa pode engasgar.

- É mito: A língua não enrola. Então não tente segurar a língua ou introduzir qualquer objeto na boca da pessoa. Pois você pode se machucar ou lesionar a boca da pessoa.

- Não dê nada para a pessoa beber após o término da crise e nem a encha de perguntas. Espere ela se recuperar, pois a crise epilética a deixa confusa.

- Se possível, monitore a duração da crise. Informe à pessoa depois, para que ela possa avisar ao médico. às vezes é necessário ajuste da medicação.

Infelizmente o preconceito com a epilepsia ainda é comum, a ponto de escolas recusarem crianças portadoras e empresas vetarem candidatos. 

Por ser doença de cunho bíblico, existe ainda uma repulsa muito grande, pois acreditam que é doença causada por demônios ou espíritos, ou ainda, que pode ser transmitida pela saliva.

São mitos, e muitas vezes devido ao preconceito da própria família a pessoa fica sem o tratamento adequado.

É uma doença grave, porém as crises são bem controladas com a medicação, que é distribuída pela rede pública.

Muitas crianças que apresentam crises epiléticas na infância, têm a forma benigna, e chegam a ficar curadas. Entretanto, é necessário o tratamento e acompanhamento corretos. 

Dissemine informação e não preconceito. Espalhe amor. Faça a Diferença!

Bjinhos! 🌹


Referências:

Tudo sobre epilepsia. Disponível em: http://epilepsia.org.br/o-que-e-epilepsia . Acesso em 25/03/2018. (Texto adaptado pela autora do Blog).


Créditos da imagem: 

Disponível em: http://www.lovethispic.com/image/81601/lavender-flowers---butterfly
















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